
Desculpa os meus silêncios. Tu entendes porque eles existem. Reconheces as minhas sombras à distância de um olhar e não precisas perguntar porque elas estão lá, cravadas no infinito. Muitas vezes olho em nosso redor e vejo muros, altivos, inquebráveis, frios, que teimam em nos travar os passos. Eu sei que esta relação é assim. As sombras vão e vêm. Sei que estão lá mas luto para não as ver. Às vezes não me é possível mas continuo aqui. À espera de te ter numa praia só nossa, num mar bailando ao som do vento...
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