Conduzir na autoestrada a 80 km por hora só para poder vir a falar contigo ao telefone.
sábado, 31 de outubro de 2009
quarta-feira, 28 de outubro de 2009
sexta-feira, 23 de outubro de 2009
Deixo-me ficar
Entro aqui e deixo-me ficar. Há um silêncio de aço que me magoa a pele. Que me fere. Deixo-me ficar, mesmo assim. Não tenho para onde ir... entendes? Só aqui ouço os teus passos e encontro o teu perfume que a memória não quer perder. Deixo-me ficar. Fecho os olhos e deixo-me ficar... Uma lágrima cai-me pelo rosto, um espelho salgado da dor que sinto a escorregar pela tua ausência... Aninho-me no teu peito como dantes fazia... e deixo-me ficar. Conto-te baixinho o meu dia e tu passas a tua mão pelos meus cabelos e sorris sem dizer nada. Acendes um cigarro que partilhamos entre olhares e silêncios, porque nenhuma palavra se atreve na suavidade do teu colo, no ninho dos teus braços. Ouço serenamente o teu respirar. Deixo-me ficar. Não há mundo. Não há longe nem distância. Não há tempo que me roube todos os gestos de amor... O sol bate de mansinho no vidro e enche de brilho a luz dos teus olhos. E sinto de novo o nosso amor como uma concha, enrolado para dentro onde nada o atinja, o nosso amor como uma onda de espuma onde são possíveis todas as emoções... Tu beijas-me... A minha pele pede a tua... E eu deixo-me ficar.
quinta-feira, 22 de outubro de 2009
Memórias de um beijo
- Um beijo - pensava ela, enquanto corria à chuva na cidade gelada.
- Um beijo - pensava ela, apertando junto ao peito as roupas molhadas, protegendo o corpo do frio que a penetrava até aos ossos.
- Um beijo - pensava ela, caminhando sem coragem nas ruas desertas, atravessando as estradas cheias de água.
- Um beijo - pensava ela, vagueando sem destino, gastando as horas vazias nos corredores do tempo.
Só um beijo, o beijo dele, um beijo infinito que parasse a dor. Só um beijo, o beijo da sua boca quente traria de novo o vermelho da vida aos seus lábios frios. Só um beijo, o seu beijo, faria derreter o gelo daquele inverno que lhe ia na alma, todo ele feito de solidão e saudade.
Um beijo só. O dele.
domingo, 11 de outubro de 2009
Um Dez Perfeito...
sábado, 10 de outubro de 2009
sexta-feira, 9 de outubro de 2009
Carta para ti, Amor
Na última vez que nos amamos eu não queria partir. Era uma saudade tornada dor, logo ali, enquanto ainda te abraçava e tu me abrias a porta por onde saí sem olhar para trás. Na última vez que nos amamos, eu amei-te mais ainda, porque a tua pele tinha o meu nome escrito e eu soube ler no teu perfume que eras meu. Na última vez que nos amamos, eu trouxe-te comigo, no meu peito, dançavas na luz dos meus olhos, entranhado em mim, agarrava-te ainda nas mãos fechadas, sentia o teu sabor na minha boca, faminta do teu corpo. Na última vez que nos amamos, a memória teimava e persistia, regressava a ti, e sonhei-te toda a noite, num sonho onde era possível nunca mais abrires a porta por onde eu tenho que partir. Na última vez que nos amamos, eu quis ficar para sempre, sem tempo, num qualquer sítio a que pudéssemos chamar nosso. Na última vez que nos amamos, eu fui feliz. Eu fui ainda mais feliz.
terça-feira, 6 de outubro de 2009
Desculpa Amor...
Seria talvez mais fácil pedir-te desculpa através de um e-mail, de uma sms, ou de um simples olhar, mas escolho fazê-lo na nossa casa. Assim, pego-te pela mão, conduzo-te ao nosso sofá, olho-te nos olhos, e digo com toda a sinceridade: Desculpa Amor...
Sei que sou impulsivo, que tenho mau feitio, que digo coisas das quais depois me arrependo, mas sou assim... a tua "Peste". Desculpa por reagir intempestivamente. Por vezes deixo que o lado negro venha ao de cima. Eu Amo-te Meu "Estropício"...
segunda-feira, 5 de outubro de 2009
quinta-feira, 1 de outubro de 2009
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