quinta-feira, 31 de março de 2011

Estou Aqui. Tu Sabes.


Estou aqui. Tu sabes.

Não tens que ter medo. Não estás só. Nunca estarás enquanto me quiseres do teu lado. Enquanto eu conseguir ser a outra metade do teu pendente em forma de coração. Chega de lutar um contra o outro numa batalha em que nenhum de nós sairá vencedor.


Estou aqui. Tu sabes.

Definhamos a vida vezes sem conta. Quando o nosso lugar é um só. Urge a capacidade de sarar as feridas, esquecer as cicatrizes e acreditar que é possível um lugar ao Sol.


Hoje escolhi esta imagem. É uma romã. O meu fruto preferido. Sabes, quando era mais garoto, passava o início da tarde de domingo a ver a Fórmula 1 na sala da casa dos meus pais, enquanto me entretinha a comer uma romã. De vez em quando o bago trazia aquela pele verde e amarga. Mas a paciência valia todos os sacrifícios.


A romã é um pouco como a nossa vida a dois. Encontramos um sem número de obstáculos, mas quando, finalmente, somos um só, sentimos cá dentro que só assim há um sentido na relação que decidimos abraçar, contra o mundo...


Por isso meu amor, desafio-te a abraçares comigo as pedras da calçada. A encarar o tempo sem tempo. A viagem sem partida e sem regresso. A vida, comigo!


Estou aqui. Tu sabes.

Um beijo.

terça-feira, 22 de março de 2011

Soon...




I wasn´t good enough. Maybe misunderstood. Or expecting for a person something that doesn´t exists anymore. That’s why I´m packing my stuff. Soon it´s time for me to leave... all the places...

domingo, 20 de março de 2011

...


O que me dói não são as palavras que nestes anos todos ficaram por dizer. O que verdadeiramente me dói são os silêncios que nunca habitamos do mesmo lado...

sexta-feira, 18 de março de 2011

está tudo errado...


Quando mendigamos o amor de alguém,
está tudo errado...
Quando pedimos migalhas e voltamos de mãos vazias,
está tudo errado...
Quando não nos sentimos minimamente amados,
está tudo errado...
Quando tudo é mais importante que "nós",
está tudo errado...
Quando a ausência não pesa na balança dos dias,
está tudo errado...

Quando pensamos que finalmente tudo faz sentido... Quando damos o maior passo da nossa vida há uma semana e sentimos que fomos defraudados... Quando, afinal, pedimos para amar e nem isso somos correspondidos... então tudo está mesmo errado...

Eu não posso continuar mais a errar... nem acreditar em alguém que diz uma coisa e faz outra... em alguém que assume um compromisso e depois volta atrás... em alguém que não me ama na mesma proporção que devia...


Tens que saber viver com a tua consciência. Já que desaprendeste a viver com o coração...
E quando isso acontece,
está tudo errado...

Sometimes...

domingo, 13 de março de 2011

A um minuto de ti


Fujo para ti, porque quero fugir do mundo. Fujo para ti, para a memória única do dia de ontem... Volto a abraçar-te, a beijar-te na rua, a dar-te a mão sobre a mesa, a olhar-te bem fundo, sem medo, dentro dos teus olhos. Ouço de novo as tuas palavras, a alma dentro das tuas palavras, a alma deste amor que nos une e é imortal... Sinto saudades. Sinto tantas saudades que abro a porta e nesta noite de chuva fujo para ti, para onde te encontras agora... Entro silenciosamente, debruço-me sobre o teu corpo tenso e cansado e beijo-te o cabelo, desço as mãos pelo teu pescoço e massajo-te os ombros doridos. Tento esvaziar-te dessse cansaço e fazer-te esquecer as horas de trabalho que ainda te aguardam... Sento-me ao pé de ti, sem dizer nada, dou-te a minha mão e tu puxas-me com suavidade para a tua beira. Abraças-me e não dizes nada. Dançamos lentamente ao som da música que sempre se ouve e baixas as luzes deixando o aposento na penumbra... Fumamos juntos o mesmo cigarro olhando-nos nos olhos, apagando a saudade...
(...)
O resto tu já sabes, meu amor.

sábado, 12 de março de 2011

Perfect Together


Este dia maravilhoso termina e com ele nasce a eterna saudade. Do teu cheiro. Do teu sorriso. Do teu calor. Das tuas mãos. Do teu amor (agora um pouco mais longe). Termina um dia eternamente feliz mas nasce na noite a gravura de uma Igreja que às 3 da tarde transformou a minha vida. E, agora, tudo faz (ainda mais) todo o sentido. E, como o prometido é devido, adormeço contigo no mesmo sonho que juntos construímos à porta do Céu...

Todos os dias da nossa vida


quinta-feira, 10 de março de 2011

10 de Março: O Elogio do (nosso) Amor


Aprendi a ler as sombras nos teus olhos. São frias e escuras, como o abismo que existe no fundo do mar... São sombras tristes que te turvam o olhar e te enegrecem o sorriso... Mas tu és também feito de sombras, afinal... Por isso aprendi que há um mundo onde te moves, onde te escondes, muitas vezes para lamber feridas e apaziguar o coração magoado, e onde não posso entrar, onde nada posso fazer a não ser esperar-te... E tu sempre voltas, com o teu sorriso de sol, as mãos cheias de fome da minha pele, o teu perfume esperando o meu... Voltas sereno, a tranquilidade na ponta dos teus dedos, as palavras embrulhadas num mel que se agarrra a todas as sílabas...
Aprendi que tu és assim. Que recusas a confortável etiqueta da mediania e te concentras nos extremos e para ti a vida é só a preto e branco, a quente ou a frio, ácida ou doce... Recusas a barreira confortável do equilíbrio e mergulhas sem medo no radicalismo dos teus passos... Aprendi que és assim, meu amor. Aprendi a amar-te assim, tão ferido das batalhas que travámos, e tão feliz das vitórias que alcançámos...
Ao fim de quatro anos, foi isto que aprendi. E perdoa-me se te parece tão pouco... Perdoa-me se nem sempre te amo como esperavas que o fizesse, perdoa-me se tantas vezes não consigo manobrar o nosso barco e me deixo afundar...
Ao fim de quatro anos eu sou uma pessoa mais rica, sou uma pessoa melhor, porque te tive comigo, porque me ensinaste tantas coisas... Porque continuas a fazer-me sonhar sonhos lindos, como por exemplo aquela varanda num décimo andar onde abraçados veremos um dia todos os entardeceres... Aquela varanda onde haverá sempre um cheiro a mar e uma luz rubra e quente, a luz de todos os poentes que viveremos... até que a morte nos separe.

Ao AMOR (Para Sempre)


Hoje, 10 de Março, comemoramos 4 anos de união… a um Amor Forte, Único, Improvável, e que lutamos para que continue a ser Possível. A caminhada até aqui, e só nós o sabemos, foi tudo menos fácil. Aliás, só com muita entrega, sacrifício, luta (incluindo a interior) e uma quanta dose de loucura tem sido possível continuar a escalada rumo a uma felicidade que almejamos para nós. Sabes, meu amor, há uma vida antes de 2007 e uma que passei a viver depois do dia 10 de Março desse ano. Uma vida que só faz sentido contigo do meu lado. A meu lado…

Jamais poderia imaginar que aquele final de tarde, quando te conheci, à mesa de um café, pudesse mudar o rumo de tudo o que então conhecia e tinha como adquirido. Gostei de ti mal trocamos as primeiras palavras. Ainda hoje me interrogo a facilidade e simplicidade com que nos demos tão bem. (Estava escrito nas estrelas eu acho… nas estrelas azuis). Só nós, num café quase vazio, a trocar as primeiras confidências. A conhecermo-nos melhor. A apaixonarmo-nos sem que o soubéssemos. De frente um para o outro partilhamos tanta coisa. Mais depressa que as palavras que proferíamos. E algo em mim me dizia para ir ao teu encontro. Para te proteger. Porque não te queria ver sofrer…

Os laços estreitaram-se à velocidade de um sentimento, cá dentro, que não percebíamos, mas que não queríamos rejeitar. A urgência, a saudade, o desejo começaram a fazer parte do vocabulário dos nossos dias. Até ao dia em que chegou o primeiro beijo. Neste mesmo local onde me sento e escrevo. Aí, selamos um Amor que sabemos que é para a vida…

Ao longo destes 4 anos, registamos e perpetuamos aqui neste blog, nesta que é a nossa casa, muito do que vivemos, sentimos e sonhamos. Sabemos que vasculhamos a areia à procura de beijinhos do mar e muitas vezes encontramos ouriços com afiados espinhos. Sabemos que lutamos contra o mundo. Mas sabes, temos vencido. Sobrevivemos a um infinito número de desencontros. E hoje a minha mão ainda tem a tua. Ainda hoje a tua aliança brilha no meu dedo. Ainda hoje o nosso amor é o que mais me importa…

Hoje renovamos votos. Sabemos que o futuro pode ser incerto e traiçoeiro. Entendemos que vamos lutar contra muitas adversidade, até contra nós mesmos, mas eu sei que tu serás forte. Serás os meus olhos quando não conseguir enxergar, serás as minhas mãos quando me sentir perdido, e terás, contigo, o meu bem mais precioso: o meu coração. Ele que há 4 anos te pertence por inteiro. Que há 4 anos vive e pulsa contigo… em ti…

De repente, dou por mim a exceder-me nas palavras, sentindo que tanta coisa ficará por dizer. Mas só uma me importa. Que saibas, hoje e sempre, que te amo muito. Que sintas que és a mulher da minha vida. Que te quero para sempre, neste mundo e no(s) próximo(s). E que ao longo destes 4 anos me consegues fazer o homem mais feliz do mundo. E que é por momentos como os de hoje que tudo vale a pena. É por esta felicidade que vive cá dentro, que me faz tão feliz, que eu acredito… em nós… neste amor…

É por tudo isto e muito mais que te Amo de Corpo e Alma. E que um dia morrerei com o teu nome nos meus lábios… “minha pequena”… no meu último suspiro… when the stars go blue…

terça-feira, 8 de março de 2011

Não foi assim que morri


Eu queria morrer nos teus olhos.
Queria ter como mortalha
os entardeceres que passámos
abraçados junto ao mar.
Eu queria que a marcha fúnebre
fosse a tua cristalina gargalhada...
E que de mim dissessem apenas:
Morreu de Amor.

sábado, 5 de março de 2011

Quando... Tudo... Depois de Amanhã...


Quando nos situamos num plano inferior secundarizado,
Quando nos afundamos lentamente num poço de areias movediças,
Quando nos desacreditamos com as evidências,

Tudo acaba,
Tudo morre,
Tudo deixa de existir,

O dia depois de amanhã...

sexta-feira, 4 de março de 2011

Com alma de gente...


Os dias passam devagar. Breves raios de sol cortam a monotonia do silêncio. As distâncias, por vezes, acentuam-se de tal ordem que é melhor não pararmos para pensar. Pensar no quê afinal?! Não restam muitas opções senão esperar e manter a serenidade. A mesma que nos falta em tantas horas, quando a solidão impõe as suas regras e ficamos submissos a esse estado de espírito por vezes implacável. É como um livro que lemos devagar. Absorvemos cada palavra. Cada emoção. Dizem que uma andorinha não faz a Primavera. Mas ajuda...
Assim têm sido os meus dias. Que perpetuo neste blog tão desoladamente abandonado. Fico triste quando parece não haver motivos para escrever. Então eu escrevo. Porque sou assim... um solitário com alma de gente...