pergunta-me a noite, a lua ou as claras madrugadas,
podes até perguntar-me o mundo, as paisagens,
os refúgios das andorinhas nas suas longas viagens,
posso responder-te a tudo, meu amor,
mas não me perguntes porque morrem todas as coisas
e tu pulsas sempre e mais no meu coração, com fervor,
és inexplicável vida, explodindo em mim com a força
da mais pura alegria, da mais profunda dor.