Quero-te...

Atada a mim...

Na loucura do arrebatamento dos sentidos...

E dos múrmurios libertados pela brisa da maré...

Crestfallen

Who am I to need you when I'm down?
Where are you when I need you around?
Your life is not your own

And all I ask you
Is for another chance
Another way around you
To live by circumstance, once again

Who am I to need you now?
To ask you why, to tell you no
To deserve your love and sympathy
You were never meant to belong to me

And you may go, but I know you won't leave
Too many years built into memories
Your life is not your own

Who am I to need you now?
To ask you why, to tell you no
To deserve your love and sympathy
You were never meant to belong to me

Who am I to you?
Along the way
I lost my faith

And as you were, you'll be again
To mold like clay, to break like dirt
To tear me up in your sympathy
You were never meant to belong to me
You were never meant to belong to me
You were never meant to belong to me

Who am I?

Entre duas mãos

Podia não ter sido nunca, se não fossem
assim as coisas: a tua mão ao encontro da
minha, no tampo da mesa, como se fosse
aí que tudo se jogasse, entre duas mãos.

Nuno Júdice, Flashback

Regresso a Ti

Raios de luz penetram minha alma que a tudo se cala, mas a tudo me conduz...

Sinto o perfume da tua pele, o sabor dos teus lábios...

Relembro o passado e o que um dia quis ser,

vejo o amor no ar,

percebo a dor resmungar que tudo foi bom um dia, que a vida a tudo sacia...

Não saciou essa falta de ti, essa falta que me consome,

faz-me relembrar teu nome e o quanto sou infeliz...

Na vida já fiz de tudo,

deste tudo sobrou-me nada e do nada somente as lembranças que sopram junto ao vento,

que ecoam no horizonte longínquo o quanto te amo...

Sofro em demasia,

sofro em exagero,

sofro em desespero,

porque exagerada é esta dor,

que em demasiado desespero clama por ti à imensidão deste Universo,

0 teu regresso...

o teu amor...

Aqui...

Espero-te.

Faltou-nos tão pouco

Só queríamos um espaço infinito

onde fosse possível mergulhar

num azul mais profundo

Um silêncio de pele despida

e música de corpos

uma qualquer eternidade

onde o tempo parasse suspenso

e fossemos a última folha do Outono

em pleno voo.

Só queríamos beber a alma

e afagar a nudez

em todos os poros

E foi tão pouco

o que nos faltou

que para sempre te procurarei

neste labirinto de sombras

no lado partido do espelho

em que me vejo perdida.

Cada lugar teu

Olho as minhas mãos agora vazias e percebo que é tempo de partir. Já nada faço aqui, nesta casa vazia. Deixei tudo arrumado, levo os sonhos comigo e deixo-te apenas a música que me me faz chorar, que ouvimos tantas vezes juntos... Deixo-a nas tuas mãos.

Adeus meu Amor.