domingo, 21 de novembro de 2010
sábado, 6 de novembro de 2010
Para ti, Amor...
O desenho
redondo do teu seio
Tornava-te mais cálida, mais nua
Quando eu pensava nele...Imaginei-o,
À beira-mar, de noite, havendo lua...
Talvez a espuma, vindo, conseguisse
Ornar-te o busto de uma renda leve
E a lua, ao ver-te nua, descobrisse,
Em ti, a branca irmã que nunca teve...
Pelo que no teu colo há de suspenso,
Te supunham as ondas uma delas...
Todo o teu corpo, iluminado, tenso,
Era um convite lúcido às estrelas....
Imaginei-te assim á beira-mar,
Só porque o nosso quarto era tão estreito...
- E, sonolento, deixo-me afogar
No desenho redondo do teu peito...
D. Mourão-Ferreira
Porque te amo muito, minha Lua. Também a ti te entrego o meu coração, para que o guardes na palma da mão, e o leves para junto do teu...
redondo do teu seio
Tornava-te mais cálida, mais nua
Quando eu pensava nele...Imaginei-o,
À beira-mar, de noite, havendo lua...
Talvez a espuma, vindo, conseguisse
Ornar-te o busto de uma renda leve
E a lua, ao ver-te nua, descobrisse,
Em ti, a branca irmã que nunca teve...
Pelo que no teu colo há de suspenso,
Te supunham as ondas uma delas...
Todo o teu corpo, iluminado, tenso,
Era um convite lúcido às estrelas....
Imaginei-te assim á beira-mar,
Só porque o nosso quarto era tão estreito...
- E, sonolento, deixo-me afogar
No desenho redondo do teu peito...
D. Mourão-Ferreira
Porque te amo muito, minha Lua. Também a ti te entrego o meu coração, para que o guardes na palma da mão, e o leves para junto do teu...
Fica contigo
quarta-feira, 3 de novembro de 2010
A noite. E o mar.
Vieste. Vieste e trazias a promessa e o desejo e os lábios carregados de beijos e de mar. Vieste. E depositaste-me nos braços da noite. Porque percebi, três anos e meio depois, que os teus braços eram impossíveis de conter, como a espuma do mar que velava por nós. Vieste e partiste. Levaste-me a espera e a esperança e o sonho. Deixaste-me a noite. E o mar.
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