terça-feira, 26 de julho de 2011

Quando o Amor não basta

Entro aqui para te encontrar, para te sentir a presença, encostada às palavras que escreveste para mim. Sinto o frio da ausência, da solidão, talvez do abandono... Pergunto-me onde teremos nós falhado, sabendo que agora isso nem sequer é importante... Falhámos os dois... E essa é a única coisa que verdadeiramente interessa.
Quero que saibas que o abismo em que sinto termos caído, é o mais fundo que já vivemos juntos... E chega uma altura, quando se ama demais, em que não pode existir egoísmo, em que temos que parar para pensar no outro... E eu penso em ti, a esta hora talvez com o olhar preso à tv, entretido num filme qualquer... Penso na tua serenidade, na paz que procuras e dizes que eu te roubo... Penso na distância fria entre nós... No silêncio. Penso no que fomos sempre um para o outro e no quanto teimamos em perder-nos, em lutar contra o outro, numa roda viva de emoções que rasga tudo cá dentro... Penso nas palavras que foram ditas e no seu significado... Penso.

Sinto-me só... Muito só. E triste. Porque este amor teria merecido mais do que orgulho e desprezo. Porque sinto que este amor, apesar do tamanho, apesar da força, não basta para sermos felizes.

Talvez por isso, só por isso, apago o sol que sempre foste, bato a porta devagar e saio para as sombras.

terça-feira, 19 de julho de 2011

domingo, 17 de julho de 2011

À Cabeceira...


Olho para o relógio e a enxaqueca não me larga nem por um segundo. Puxo de um cigarro. Mais um. Hoje até perdi a conta. O dia está quase a chegar ao fim. Um dia que acordou soalheiro e terminou triste. Que teria tudo para ser especial. Para ser comemorado, festejado e vivido com muita alegria e felicidade. Mas não foi…

Adivinhava o quanto ia ser difícil para mim. O não fazer parte da tua vida... dos teus dias... e tu o sabias. Fui-me abaixo completamente. Perdidamente. Não vivi o dia 16 de Julho como queria e sonhava… um dia que está prestes a terminar… enrolado no silêncio de uma noite escura e fria… um dia onde fui um nada...

(Desculpa)

Silêncio. Ausência. Clandestinidade.
Se não me ajudares a combater isto, a inverter a tendência de uma cruel balança, eu não serei capaz de aguentar mais um único golpe...

Com o coração cheio de amor, deixo-te um beijo...
E uma flor de lótus. Que pousei à cabeceira deste mar...

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Se não fosses tu



Fecho todas as portas para o mundo e fico neste silêncio, abraçada a ti... Se não fosses tu, quem distrairia a solidão da noite? Quem guardaria o barulho da chuva e as sombras das nuvens? Se não fosses tu, quem abriria este mar cúmplice das lágrimas e dos risos? Se não fosses tu, meu amor, onde assassinaria esta saudade?

domingo, 3 de julho de 2011

A Única Culpa Que Carrego (AMAR)


Estás a "Anos-Luz" da mulher que conheci. E hoje desrespeitaste-me e/ou desprezaste-me com mais um dos teus silêncios mórbidos...
Eu não merecia...
Não merecia...


Amar não pode ser um verbo "vão".
Comigo NUNCA será!