quinta-feira, 30 de abril de 2009

Corta-me as asas...


Corta-me as asas meu amor... Não me deixes fugir tantas vezes e voar tão alto... Corta-me as asas porque eu tenho-me perdido em viagens longínquas onde acredito que todos os meus sonhos são possíveis... E voo cada vez mais alto, e vou cada vez mais longe, a esse lugar imaginário onde ficamos juntos para sempre, onde não temos que partir um do outro... E depois é tão difícil regressar ao real, perco-me nos caminhos e não encontro as grades que me prendem...
Corta-me as asas meu amor... Não me deixes voar tão longe... Não me deixes sonhar assim...

My endless love

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Ser...

Gostava que estas palavras fossem a nossa realidade. Eu sei que em parte o são. Porque o meu Ser será sempre refém do teu...

domingo, 26 de abril de 2009

Memória da tua pele


Convoco-te
Contorno-te
Comovo-me

Com o teu corpo
delgado
na memória

As tuas ancas estreitas
nesta nossa história

Os teus pulsos morenos
com sabor a vitória

Maria Teresa Horta, Os nossos dias

sábado, 25 de abril de 2009

Não partas...

Nunca voltes ao lugar
onde já foste feliz...
Por muito que o coração diga,
não faças o que ele diz...

Carlos Tê/Rui Veloso, As Regras da Sensatez

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Promessa... (do Coração)


Quem sabe um dia volte. Quem sabe... A um lugar de onde nunca deveria ter partido. A um lugar outrora cheio de luz e felicidade e que agora fica vazio. Talvez volte. O coração pede para voltar. Um regresso. Uma promessa... do coração...

Não há você sem mim e eu não existo sem você

Palavras Sentidas

Palavras Sentidas...

Pode esta bem ser a última vez que escrevo na nossa casa. Construída por ti e onde me senti amado e querido. Não lamento a minha impulsividade. Não lamento as minhas emoções. Tampouco lamento a forma e a intensidade com que te amo, seja em que sentido for. Sou emocional. Tu conheces-me... como ninguém... Não lamento nada nesta relação. Hoje dispo a capa e dou-me a este post. Talvez ele perdure pelo tempo... muito além de nós mesmos... e só isso já faz com que valha a pena. Eu amo-te muito. Mais até do que consegues sentir e, até, imaginar. Um amor que não escolhi. Um amor que não procurei. Um amor que me bateu à porta e me fez sonhar. Voltei a ser um menino, um adolescente, apaixonado... com aquele sangue quente a correr nas veias, feroz. Bastava te ver, nem que fosse por um segundo apenas, e tudo em mim se transfigurava. O sorriso iluminava o bater, acelerado, do meu coração e a vontade de correr ao teu encontro. Volvidos estes dois anos nada se alterou, muito pelo contrário. Amo-te a cada dia mais. De tal forma que não sei, não conheço, nem sequer imagino limites a este amor. Mas, como uma moeda, também tem duas faces. A da dor, da tristeza, da revolta, e da incompreensão. E eu sou um mar revolto, daquele bem bravo, que varre tudo ao seu redor quando irado. Aquele que castiga a areia vezes sem conta até se apaziguar. Só que este estado de "loucura" também desgasta... consome... desnorteia... e as forças se esvaiem... pesarosamente. Eu não quero ficar sem a tua mão. Não quero abdicar de ti... dos sonhos que (juntos) construímos... não quero abdicar de nada. Muito pelo contrário, quero mais... quero-te mais... nem que seja só na ilusão da própria vontade e querer. E, no entanto, é-me cada vez mais difícil suportar discutir contigo por razões tão vãs... às vezes tão insignificantes... mas que magoam imenso... e nos tira o chão. Disse-te que gostava de te amar menos... de te querer menos... talvez tudo fosse mais suportável. Mas não é! E, sabes, não conseguiria amar-te menos. Gostava de te poder dizer adeus. Mas as palavras saem e o coração não aceita. Um dia, muito antes de te conhecer, comecei a escrever um livro. Chama(va)-se "Em Busca da Felicidade". Nunca imaginava que tu fosses esse caminho. Mas és... o caminho que eu quero trilhar até sempre... se não for pedir muito. Mas este caminho não consigo percorrer sozinho. Preciso de ti. Lado a lado! Amo-te muito! Bem mais que estas palavras sentidas...

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Talvez no mar...

Talvez no mar... eu feita espuma encontre o sal do teu olhar...

terça-feira, 21 de abril de 2009

Silêncio


Não entendo os silêncios
que tu fazes
nem aquilo que espreitas
só comigo

Se escondes a imagem
e a palavra
e adivinhas aquilo que não digo

Se te calas
eu oiço e eu invento
Se tu foges
eu sei, não te persigo

Estendo-te as mãos
dou-te a minha alma
e continuo a querer
ficar contigo

Maria Teresa Horta, Os Silêncios

domingo, 19 de abril de 2009

Noite mágica


E a noite encheu-se de luz nas tuas mãos...

E no silêncio quente
dos nossos dedos entrelaçados,
nasceram sonhos ousados

E a lua fez-se sol poente...

terça-feira, 14 de abril de 2009

A Ponte do Amor

A mais bela ponte alguma vez construída é a que que me leva até ti... Afinal o que é a Vida sem Amor?! ... Afinal o que é a minha Vida sem Ti?!
O Amor é a ponte que me leva sempre ao teu encontro... Sempre...

domingo, 12 de abril de 2009

Páscoa Feliz, meu Amor


Sabes... eu tenho um sonho...
É um sonho simples, como são todos os sonhos. E nesse sonho eu acordo primeiro que tu, aconchego os lençóis cobrindo os nossos corpos despidos e fico em silêncio a ver-te dormir. No meu sonho beijo-te os ombros nus, os olhos fechados, toco ao de leve na tua barba macia e quando tu acordas digo sorrindo num sussurro: Páscoa Feliz, Amor...

Hoje devolveste-me o sorriso... Mas o meu coração será para sempre teu... Sabias...?
É bom ter-te de volta Amor...

Regresso aqui. A ti.


Quando cheguei tinha as tuas palavras à minha espera. Abraçaram-me cheias de amor, cheias de saudade, fizeram-me esquecer a ausência, as palavras serenas e doces sussurradas pelos teus dedos apaixonados... Doeu-me esta partida para tão longe, para onde os meus olhos não te viam mas o coração teimava em te sentir... E não podia desejar melhor presente do que ter-te à minha espera, nas palavras que embrulhaste em paixão, com que me amaste em silêncio, numa melodia tocada a uma só mão...
E agora meu amor, agora que estou de novo junto a ti, é tempo de te abraçar, de tocar de novo a vida e fazer dela uma lindíssima sonata a duas mãos.

sexta-feira, 10 de abril de 2009

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Time...


Aqui estou eu meu Amor... desafiando a paciência...
Conto as horas, os minutos, até os segundos, para te ter de novo nos meus braços. O meu sorriso só fica completo contigo do meu lado... com a tua mão na minha...
É tempo de regressares... a mim...

terça-feira, 7 de abril de 2009


Longe de ti são ermos os caminhos
Longe de ti não há luar nem rosas
Longe de ti há noites silenciosas
Há dias sem calor, beirais sem ninhos

Meus olhos são dois velhos pobrezinhos
Perdidos pelas noites invernosas
Abertos sonham mãos cariciosas
Tuas mãos doces, plenas de carinho

Os dias são outonos: choram, choram
Há crisântemos roxos que descoram
Há murmúrios dolentes de segredo

Invoco o nosso sonho, estendo os braços
e é ele oh meu amor, pelos espaços
fumo leve que foge entre os meus dedos.

Florbela Espanca

sexta-feira, 3 de abril de 2009

Espera-me...


Levo-te comigo. Dentro.

Right Here Waiting...



Na janela em frente ao mar,
a cada onda penso no teu regresso.
Em cada ventania,
sinto todo o teu carinho.
Conto o tempo,
como quem desfia mil saudades...
No rochedo onde é a minha casa,
vislumbro o mar,
ainda agarrado ao odor da nossa última noite.
O que sou?
Sou quem te aguarda, quem te anseia,
quem te ama, quem te espera...
Em mil tempos... Mil eternidades...

Feitiço


Hoje roubei-te o coração enquanto me beijavas, me navegavas o corpo de olhos fechados. Arranquei-to do peito com um só gesto e tu nem notaste... Perdoa-me amor, preciso de levar comigo algo teu quando partir amanhã e escolhi o teu bem mais precioso. Levo o teu coração comigo mas deixei o meu no espaço vazio. Afinal, o teu coração já era meu e o meu já te pertencia... eles estavam apenas a habitar em corpos errados...
Prometo-te, vou proteger bem o teu coração... e tu, guarda o meu com amor...

Feitiços de Amor


Estejas onde estiveres...
Seja durante quanto tempo for...
Saberás que estarei sempre contigo...

Ao ritmo das marés...
Das fases da lua...
E da dança dos nossos corpos...

Porque te amo sem medo...
Feiticeira do meu coração...
Meu adorável Amor...

quinta-feira, 2 de abril de 2009

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Distância


Eu pronuncio o teu nome
nesta noite escura
e o teu nome soa-me
mais distante que todas as estrelas
e mais triste que a mansa chuva.

Frederico Garcia Lorca