quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Nós... e o Eclipse...


Somos como dois corpos celestes, tantas vezes perdidos e desencontrados num universo adverso, e que na alta rotação dos seus ciclos se encontram. Aí, dá-se o eclipse! E tudo faz sentido. Tudo! Mas o universo é tão grande, que nos tolhe os passos, reduzindo-os a pó estelar. Tantas vezes estamos assim, perdidos um do outro, perdidos do mundo. Somos assim, um eclipse… e o bom desta história é que os eclipses acontecem…

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Fica esta noite

Preciso amar-te por isso digo fica esta
noite, depois os dias do nosso trabalho
farão luz sobre o tempo. Tenho na cabeça
a tempestade, reconheço as feridas, os golpes todos,
se lembro é porque quero esquecer. Fica esta noite,
mais outra, o tempo que demora a cumprir
a decisão de amar-te. E vamos fazendo
o curso dos dias com algumas opiniões parecidas
e ódio às coisas culpadas. A gente diz coisas de silêncio,
os andaimes da cidade tapando saídas, as horas certas
quando dizemos adeus. E que sentido têm
estas lágrimas? Eu vivo neste ano e já me esqueço
de mim, apenas vou precisar amar-te, depressa.
Vamos dar as mãos junto ao mar. Não gosto da tarefa
de ajudar a esquecer, preciso tanto amar-te,
vou ajudar a esquecer.

Helder Moura Pereira

sábado, 3 de setembro de 2011

Parabéns, meu D.

Num dia que é só teu, entro aqui em silêncio para te deixar um poema. É um poema simples, fala de sol, de risos, de mar e de vento, de ternura e de saudade, fala do teu perfume no rasto da minha pele... Mas sabes, as palavras não nascem, algo as calou para sempre e eu não sei dizer o poema que tinha para te oferecer... Digo-te só Parabéns... Assim, em silêncio, para que só tu ouças... Para que mais ninguém saiba, porque há poemas que são só para os teus olhos... Como este.

Beijo-te... e abraço-te com amor.