
Só queríamos um espaço infinito
onde fosse possível mergulhar
num azul mais profundo
Um silêncio de pele despida
e música de corpos
uma qualquer eternidade
onde o tempo parasse suspenso
e fossemos a última folha do Outono
em pleno voo.
Só queríamos beber a alma
e afagar a nudez
em todos os poros
E foi tão pouco
o que nos faltou
que para sempre te procurarei
neste labirinto de sombras
no lado partido do espelho
em que me vejo perdida.
Sem comentários:
Enviar um comentário