quinta-feira, 5 de maio de 2011

Uma só palavra

Ando tantas vezes perdida no meu silêncio... ou às escuras dentro de mim, não sei bem... Mas hoje sinto palavras nascerem-me por dentro. Inquietas agitam-se, ganham força e deslizam-me até aos lábios... Nadam por dentro das minhas veias, fazem-se ágeis no correr do sangue até emergirem, ganharem asas e voarem livres para ti... Deixo-te só uma, pousada nos lábios entreabertos com que me beijaste hoje. A que tu já sabes de tanto ta dizer de tantas formas. A palavra mais simples, a mais pequena, mas que só a ti pertence.

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