
Deixa-me guardar-te assim. Assim, nessa simplicidade quase imóvel. Deixa-me guardar-te para sempre. Sem dizeres nada. Assim. Sem te aperceberes sequer que te guardo fundo, dentro de mim. No sangue e na alma. Numa nuvem. Algures, entre a pele e os lábios. Assim, tão perfeito que feres o olhar como um sol. Assim, para que te possa ver para sempre. Sobrevivendo ao tempo e a qualquer intempérie que sobre nós se assole. Sobrevivendo a tudo. Para que te possa ver de olhos fechados. Para sempre. Sempre.
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